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Polo Paragominas

Na década de 1950, a colonização do município de Paragominas foi efetivada por camponeses, que chegaram à região, antes da construção da rodovia Belém-Brasília. Em 1958, precisamente com o desbravador Ariston Alves da Silva, quando atravessou a bacia do Capim e estabeleceu primeira plantação de arroz.[5] Seguidos pelas companhias colonizadoras: Colonizadora Belém Brasília, Colonizadora Marajoara e Cidade Marajoara, que não obtiveram êxito.

Mais tarde, o governo federal divulgou a instalação de uma colônia federal na região, que nunca chegou a se estabelecer, bem como os planos estaduais para a formação de duas colônias naquele território.

Registra-se, também, que antes mesmo da chegada dos camponeses, com autorização do Governo do Estado, empresários de Goiás haviam penetrado na floresta, ao longo do rio capim, com o objetivo de efetuar levantamentos e titular terras para compradores de Uberaba, em Minas Gerais, e Itumbiara, em Goiás.

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AGRO E PECUÁRIA

Em um exame mais atento ao contexto estadual e tomando por base apenas o biênio 2019/2020, verifica-se que, dentre as 10 principais culturas temporárias, a mandioca é a que possui a maior participação relativa no total produzido, sendo exatamente 3,8 milhões de toneladas ou 47,8%. Em seguida vem a soja com quase 2 milhões produzidos, o que representa quase 25% de toda produção temporária do estado. É relevante também destacar o forte crescimento da produção de arroz, que registrou 19% no período em comento.

O sistema de produção semimecanizado de mandioca no Município de Paragominas e os indicadores de rentabilidade. Destaca-se que foram diagnosticados 17 produtores rurais de mandioca sendo:

  • 15 produtores no Assentamento Paragonorte (comunidades Ribeirão, Ribeirinho e Cacimbão) – 30h em toco;
  • 01 Produtor na Colônia do Uraim: 17h mecanizados
  • 01 produtor na Colônia Coera: 45h
  • Totalizando 92 hectares de áreas plantadas já diagnosticadas em nosso município;
  • Implantação de 01 casa de farinha com capacidade para 160 T/Dia

No caso da cadeia produtiva apícola, em torno de Paragominas, tem a criação racional de abelhas do gênero Apis Mellifera (Apicultura) engloba todos os pilares da sustentabilidade (economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta), sem dúvida é uma ótima alternativa de renda para os agricultores familiares de Paragominas, visto que não é necessário muito tempo, recurso e nem grandes áreas de terra para sua criação, sendo, portanto, uma excelente alternativa de diversificação e agregação de valor a propriedade.

O Pará é o 13º maior produtor de soja do país, com 1 milhão de toneladas produzidas em 2015 (1% do total nacional), conforme o levantamento da Produção Agrícola Municipal (IBGE-PAM, 2015). A produção é concentrada na microrregião de Paragominas, com 64%, seguida pela microrregião de Conceição do Araguaia, com 17%. A produtividade da cultura no estado é constante e o aumento da produção se dá a partir da expansão da área plantada.

MAPEAMENTO DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS DA AGRICULTURA FAMILIAR E SUAS POTENCIALIDADES LOCAIS
Imagem Figura 01. Mapeamento das Comunidades Rurais de Paragominas em 2020-2021.
CADEIA PRODUTIVA

Em uma análise pormenorizada no plano estadual, o município de Igarapé-Miri é detentor da maior parcela do valor total da produção agrícola do estado com R$ 1,6 bilhão em 2020, o que corresponde a um crescimento de 46% em relação à renda gerada em 2019. Em seguida estão Paragominas com uma parcela de 5,8% do total do valor da produção, Cametá (5,1%) e Medicilândia (4,9%). Destacam-se a forte expansão produtiva de Moju e Cametá, que aumentaram seus valores de produção em 115% e 80%, nesta ordem, entre 2019 e 2020 (Tabela 01).

Imagem Tabela 01. Os 10 municípios de maior valor da produção na agricultura, Pará (2019/2020).

No contexto municipal paraense, Paragominas foi o detentor da maior produção aquícola. Em 2020 foram produzidos no município cerca de 4 milhões de kg, o que representa uma parcela de creca de 28% do total produzido pelo estado em 2020. Em seguida vem Marabá, com uma produção de 1,153 milhão de kg, representando creca de 8% da produção do estado.

Dentre as maiores expansões está Altamira, que entre 2019-2020 registrou um crescimento produtivo da ordem de quase 32% (Tabela 02).

Imagem Tabela 02.
CADEIAS PRODUTIVAS COM MAIOR CONSOLIDAÇÃO NA REGIÃO.

Quais? Mandioca, Apicultura, Piscicultura, Cacau, Horticultura e Leite

Quantas? 6 cadeias produtivas

Que nível de consolidação? Mandioca: Comercialização local e mercados, embalada a vácuo – nível 01; subprodutos: farinha, tapioca, tucupi – nível 02 Apicultura: Comercialização local e mercados, embalagem plástica – nível 01; subprodutos: potes e produtos saudáveis – nível 02; Piscicultura: Comercialização local e mercados, embalada a granel – nível 01; subprodutos: cortes e produtos congelados – nível 02; produto premium para exportação – nível 03. Cacau: Comercialização local e mercados, embalagem plástica – nível 01; subprodutos: polpa, chocolates e produtos saudáveis – nível 02; Horticultura: Comercialização local e mercados, embalada a vácuo – nível 01. Leite: Comercialização local e mercados, embalada a vácuo – nível 01; subprodutos: doce de leite e produtos congelados – nível 02; pasteurização leite – nível 03.

RESUMO DA PESQUISA MACRO COM PROFUNDIDADE EM PARCERIA COM:

Parcerias e alinhamentos com os líderes das principais cooperativas e comunidade rurais de Paragominas e nas cidades ao redor, estando prontas para o trabalho do CDR, viabilizado pelo Secretário de Agricultura, Renan. Estabelecida a parceira com a Secretaria de Planejamento, mediante o Secretário Alan Melo, da Prefeitura de Paragominas, concedendo suporte no desenvolvimento do projeto e nos relacionamentos com as cooperativas em estudo.

Podendo observar que nas áreas rurais do município ocorre um forte desânimo no que tange a iniciativas coletivas, minando a confiança que precisa ser construída, para que ocorre o desenvolvimento territorial. Para combater esta situação, um dos objetivos principais da reunião do CDR Pará, trata de levar para as comunidades soluções concretas, durante os próximos meses. E necessário que as populações rurais percebam as vantagens da iniciativa.

Relatório

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  • Novembro 2022

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